A mostra “Egito Antigo”, que reúne 140 peças entre esculturas, pinturas, objetos, sarcófagos e múmias, vindas do Museu Egípcio de Turim, que passou pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro e está em São Paulo desde fevereiro ganhou a possibilidade de ser vista pela internet. As visitas in loco foram paralisadas em março por conta da pandemia do coronavírus. A exposição seguiria para os CCBBs de Brasília e de Belo Horizonte nos próximos meses.
Contradições à parte, o museu de Turim, na Itália, possui o segundo maior acervo egípcio do mundo. A mostra trazida pelo CCBB divide as peças em três seções: vida, religião e eternidade, que ilustram o cotidiano das pessoas do vale do Nilo, revelam características do politeísmo egípcio e abordam suas práticas funerárias. Cada seção apresenta um tipo particular de artefato arqueológico, contextualizado por meio de coloração e iluminação projetadas para provocar efeitos perceptuais.
Aspectos da historiografia geral do Egito Antigo são apresentados por meio de esculturas, pinturas, amuletos, objetos cotidianos, objetos litúrgicos e ostracons (fragmento de cerâmica ou pedra usados para escrever mensagens oficiais). Também fazem parte da mostra um Livro dos Mortos em papiro, sarcófagos, múmias de animais e uma múmia humana da 25ª dinastia.
A mostra também conta com uma seção interativa, com um vídeo 3D de monumentos que permite percorrer lugares no Egito Antigo. Uma réplica de uma escavação e um livro eletrônico mostram parte do material registrado pelas equipes de Napoleão (de 1798 a 1801).
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