Sou um corpo negro no mundo buscando como me descrever para além do perfil profissional - uma coisa muito sudestina, né (risos). Enquanto não encontro essa poesia, começo contando quem sou a partir de onde falo: sou uma pessoa negra, mulher, cisgênera, vinda de Mauá (periferia da região metropolitana de São Paulo). Venho de uma família interracial, trabalhadora, amorosa e cheia de contradições: meu pai é preto, minha mãe é branca e isso pauta muito da minha vida. Sueli Carneiro é minha pastora e nada me faltará. Sou associada e colunista da Revista AzMina, membra da Marcha de Mulheres Negras de São Paulo e da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial de São Paulo (Cojira-SP).
The Guardian investigou a ligação de seus fundadores com a escravidão transatlântica e criou um programa de reparação histórica. O que ele ganha com isso? Seu futuro