Por Douglas da Nóbrega*
Nos últimos dias foram divulgadas imagens de estátuas derrubadas ou retiradas em diferentes cidades de pessoas como Robert E. Lee, Colombo, Edward Colston e Pedro de Valdivia por conta de seus passados opressores. “É o que ele merece. Eu esperei a minha vida toda por esse momento”, disse uma das manifestantes na Inglaterra. Por lá, a prefeitura anunciou que vai acabar com todos os monumentos que homenageiam escravocratas.
Monumentos de opressores e o apagamento histórico das pessoas negras são recorrentes e sistemáticos, podendo ser percebidos pela ausência de ruas, praças e estátuas que homenageiem heróis negros, ao mesmo tempo em que figuras que promoveram massacres, escravização ou dos tempos da ditadura são lembrados de diferentes formas pelas cidades do país. A Jornalista Julia de Miranda lembra em um post a ideia do sociólogo Boaventura de Sousa Santos sobre “racismo do apartheid” e ressalta que Grada Kilomba também discorre sobre o tema. “Para Boaventura a segregação social dos excluídos se dá por meio de uma cartografia urbana que divide as cidades em zonas selvagens e zonas civilizadas”, pontua. Julia levanta alguns questionamentos: “Qual a relação do urbanismo com os habitantes na sua cidade? Exclui/limita ou convida e agrega? Você se sente à vontade onde mora? Como ocupa os espaços?”
Derrubar esses símbolos de opressores históricos não é pouca coisa. O Guia Negro listou oito monumentos em São Paulo que podem ter o mesmo destino:
1) Monumento aos heróis da travessia do Atlântico
Homenagem a aviadores italianos dos anos 20. É considerada fascista por ter sido um presente de Mussolini e possuir dois “fascio littorio”, machado usado como símbolo pelo fascimo, na obra. Ela está localizada as margens da barragem da Represa de Guarapiranga no bairro do Socorro, na zona sul de São Paulo. Av. João de Barros, 287-299
2) Monumento ao Anhanguera (filho)
Bartolomeu (pai) retornou de uma expedição ao Araguaia, encontrou-se com o povo originário Goyá e observou que as mulheres estavam usando adornamentos de ouro. Colocou fogo em uma tigela com álcool e caso não apontassem onde estava a fonte do valioso metal atearia fogo nos rios. Recebeu o nome de Añã’gwea, que em tupi significa “espírito antigo”, criação do deus supremo Nhanderuvuçu. Após essa viagem retornaram a Santana de Parnaíba com milhares de escravizados dessa tribo. Tanto pai como filho são chamados de Anhanguera e viajavam juntos, a estátua do Bartolomeu (filho) está em frente ao Parque Trianon, na Avenida Paulista.
3) Monumento ao imperador Augusto
Ficava no pavilhão do governo italiano na exposição do Palácio das Indústrias. Foi a primeira missão diplomática do ministro do Exterior de Mussolini, Conde Ciano. Após o evento foi doada à São Paulo pelo governo italiano e atualmente fica no Largo do Arouche, 256, na região central.
4) Monumento às bandeiras
Homenagem aos Bandeirantes também conhecida como “monumento do empurra”. O monumento representa o percurso que eles percorreram pelo interior do país. O escultor foi um dos integrantes da Semana de Arte Moderna de 22 e essa obra tem um caráter de exaltação da colonização. Fica na Praça Armando de Sales Oliveira, S/N, em frente ao Portão 9 do Parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo.
5) Monumento a Duque de Caxias
A estátua homenageia Duque de Caxias, imperialista e escravocrata, responsável pelos 10 mil mortos na Balaiada, o Massacre de Porongos. A estátua está localizada na Praça Princesa Isabel, na esquina das avenidas Duque de Caxias e Rio Branco, na região central.
6) Pedro Álvares Cabral
Estátua que marcou a celebração dos 500 anos da invasão portuguesa no Brasil. No Brasão de Armas de Portugal tem uma citação de Tancredo Neves: “A Portugal devemos tudo: O nosso sangue, a nossa história, a origem das nossas instituições livres, o espaço amplo que habitamos”. Fica no Parque Ibirapuera, na região sul da cidade.
7) Monumento à Borba Gato
Localizado em Santo Amaro foi inaugurada em 1963, após seis anos sendo construída. Manuel Borba Gato estava presente entre 1674 e 1691 na expedição de seu sogro, o também bandeirante Fernão Dias Paes, caçando esmeraldas e povos originários para escravizar. Fica na Praca Augusto Tortorelo de Araujo, 2590, em Santo Amaro, na zona sul da cidade.
8 – Glória aos fundadores da cidade
A escultura tem um grande pedestal de granito. No alto, está uma figura feminina, feita em bronze, que representa a cidade de São Paulo. Mas logo embaixo, estão esmagados pela estrutura vertical figuras que representam indígenas em trabalho braçal. A composição fala por si só. A escultura foi feita pelo escultor italiano Amadeo Zani, tem 25 metros de altura e foi concebida em 1925. O monumento está localizado em frente Praça Pateo do Collegio, 2, na região central de São Paulo.
Em todo o Brasil existem monumentos como esses. Um dos casos mais recentes é o monumento aos bandeirantes em Santana de Parnaíba (SP), de 2006, cidade estratégica para os bandeirantes. O monumento retrata um negro escravizado puxando um barco com a fundadora da cidade Suzana Dias. Fica na Rua Meatinga (na entrada da cidade).
*Professor e comunicador
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Distorção histórica e hipocrisia resumiram este artigo.
Vamos queimar Jesus, na história também o negativo. Ou melhor Deus é culpado por ter criado uma humanidade tão picareta.
Querer mudar histórias e não ter o que fazer.
É um absurdo!
Espero q esse movimento ñ atinja o objetivo de destruir a história.
O fato de ser opressor ou não, não importa, pois o existir da história é o motivo dos negros batalharem sim, ainda mais, pela sua completa independência do passado.
Apagar a história ñ mudará o passado, mas o olhá-lo, sim!
Respeitar a história nos faz sermos melhores q ela
Senti falta do senhor Guilherme respondendo ao comentário de ADRIANO PERSICHETTI onde este deixou muito claro o desconhecimento de história por parte do autor da matéria desta página. Pior ainda, ficou clara a tentativa de enganar as pessoas ao dizer “falam por si só”. Não meu caro amigo, as coisas não falam por si só e a prova disso é que a sua falta de conhecimento falou errado o que coloca em xeque seu título de professor.
Guilherme
A Matéria tem como título “8 monumentos racistas em São Paulo que podem ser derrubados”
Entendo que derrubar qualquer monumento é apagar a memória.
É a mesma coisa que o Isis fez no Templo de Baalshamin.
E se a intenção não é apagar e sim “atualizar a narrativa” então o título de matéria está errado!
No que tange a atualizar a narrativa, seria bom quem escreveu ter maior conhecimento de causa para não afirmar, por pura ignorância, que uma representação em uma obra, é racista, como feito ao afirmar que “Mas logo embaixo, estão esmagados pela estrutura vertical figuras que representam indígenas em trabalho braçal. A composição fala por si só.”
Na obra Glória aos fundadores da cidade.
Me parece que quem escreveu a matéria foi Douglas da Nóbrega, que conforme a indicação do asterisco se identifica como Professor e comunicador. Isso tipo de coisa não só me espanta como assusta, pois algumas das pessoas que citei acima que destruíram o Templo também se denominavam professores.
Mas o fato é que as “figuras que falam por si só” na verdade são a representação de um povo paulista laborioso!
Reproduzo abaixo o trecho referente a história do edital para a contratação do serviço dessa obra.
“Havia ainda a referência à construção dos primeiros edifícios por
trabalhadores indígenas por meio de um grupo de figuras em atitude de trabalho. A
alusão ao paulista como um povo laborioso aparece em outros projetos, uma vez que
já se configurava como pilar de um poderoso discurso de identidade regional, no esteio
da ideologia da paulistanidade, sendo possível observar ecos desse discurso em
diversos projetos apresentados no concurso. Zani apresentou o projeto mais completo,
no que diz respeito à citação da bibliografia sugerida, ou seja, ao roteiro proposto
pela Comissão”.
Enfim, muitas vezes o racismo, semitismo ou outros preconceitos são fomentados mais pela ignorância, de que por quem os pratica ou de que carrega o estigma de ter sido vitima por isso.
Muito bom, Guilherme!
Realmente, não tem como apagar a história e desfazer o que foi feito. Mas podemos parar de homenagear assassinos.
É necessário entender que a história é plural e nos desapegar da versão que nos foi contada.
Ótimo texto! Obrigada <3
Sou direita cristã conservadora.
Para muitos Zumbi dos palmares é um herói, para outros um assasino.
Tudo em seu tempo e contexto, assim como foram os Bandeirantes.
Devemos sim respeitar as homenagens feitas.
Só não podemos homenagear um assassino como Che Guevara, que tem uma estatua na cidade carioca de Maricá (essa necessita remoção e fundição).
Com certeza, se dependesse do autor deste artigo, Che seria a segunda personalidade a ser homenageada com estátuas espalhadas pelo Brasil. A primeira personalidade você já deve ter ideia de quem seja…
Qual?
CAIFAZES & ANTÔNIO BENTO
http://www.antoniobento.com
Entendendo o Brasil atual
Prof. Dr. Marco Antonio Villa
Recordar Antônio Bento é fundamental para todos aqueles que lutam e almejam um Brasil democrático, fundado nos valores iluministas oriundos da Revolução Francesa. Um Brasil que não comungue, em momento algum, com a injustiça. Um Brasil que seja solidário.
Li, com enorme prazer, este belo livro sobre Antônio Bento. Curiosamente, no início dos anos 1990, na Biblioteca Mario de Andrade, no centro de São Paulo, estava pesquisando o jornal O Estado de S. Paulo. Naquele momento, escrevia a minha tese de doutorado sobre Canudos, a comunidade e a guerra de 1896-1897. Ao ler o Estadão – manuseava as edições originais! – buscava compreender historicamente aqueles anos, o republicanismo que já estava no poder desde 1889 e a crise política que marcou boa parte do quadriênio Prudente de Morais. Buscava também ler os artigos de Euclides da Cunha, e não só aqueles que deram origem ao célebre Diário de uma expedição, publicados em forma de livro somente meio século depois, com uma excelente introdução de Gilberto Freyre. Em meio à pesquisa, encontrei em um dos exemplares do Estadão uma menção a Antônio Bento. Já o conhecia historicamente das minhas leituras sobre o abolicionismo em São Paulo. Admirava sua ação. Admirava a Sociedade dos Caifazes. Admirava sua coragem e ousadia. Mas, para mim, sua vida era um mistério. Quem ele era, como se formou a sua ação revolucionária no abolicionismo, seu pensamento político, e como se posicionou após a Proclamação da República?
Muitos anos depois, visitando o cemitério da Consolação, estava gravando uma série sobre a história do Estado de São Paulo, e, próximo entrada, vi o túmulo de Antônio Bento. Chamou a minha atenção a alegoria. Na hora, fiz a associação com os Caifazes. Disse isso aos colegas da TV Cultura que me acompanhavam nas filmagens. Novamente, recordei as perguntas não respondidas sobre Antônio Bento e que vinham desde o final do século passado.
Posso dizer, com tranquilidade, que todas as minhas dúvidas foram sanadas pelo excelente livro de Luiz Antônio Muniz de Souza e Castro e Débora Fiuza de Figueiredo Orsi. Pesquisadores rigorosos, foram atrás das fontes primárias, enfrentaram obstáculos comuns aqueles que desenvolvem
trabalhos históricos no Brasil – parodiando Euclides da Cunha, o pesquisador . antes de tudo um forte. No final, entregam ao leitor uma biografia completa que reapresenta aos brasileiros esse personagem injustamente esquecido ou, se preferirem, não suficientemente reverenciado.
Convido a todos os que se interessam pela História do Brasil a ler A Redenção de Antônio Bento. Tenho certeza de que irão gostar. Haverão de admirar esse cidadão brasileiro comprometido com os valores do humanismo e da liberdade. E que colocou em prática seus princípios, enfrentou os poderosos e venceu.
Caros, a historia já aconteceu e isso nada pode mudar , daqui a pouco vão querer proibir os livros que falam sobre estes personagens. Os monumentos e a literatura existem e nem sempre é para exaltar o que foi feito mas para lembrar o que não se deve mais fazer.
Dar vazão a esta ideia maluca é querer apagar a historia. ..
O que foi feito por estes personagens foi feito dentro de um contexto diferente dos dias de atuais. O Brasil hoje é uma mistura de pretos e brancos , e por isso devemos conviver como deve ser, respeitando-nos.
A intenção não é apagar a história, mas atualizar essa narrativa dando luz ao fato desses personagens terem sido escravistas e não heróis como se pinta. Isso não está dito nas homenagens que receberam. É sobre isso essa discussão
E as estátuas e homenagens a figuras negras “problemáticas”, também devem ser derrubadas/retiradas?
Aleijadinho e Mestre Valentim, como homens profundamente inseridos no sistema colonial, eram proprietários de escravos. Aleijadinho costumavam espancar seus escravos.
Machado de Assis era alto funcionário público da corte, amigo pessoal de diversos proprietários de escravos, além de ter recebido a mais alta condecoração honorífica de Dom Pedro II. Era monarquista. No mais, tinha de vergonha de suas origens, tendo abandonado sua madrasta mulata Maria Inês a própria sorte.
Juliano Moreira era eugenista, se opunha ao racismo, mas defendia a esterilização de doentes mentais, alcoolotras e delinquentes.
João Cândido e Abdias do Nascimento foram membros da Ação Integralista Brasileira, grupo fascista ultra-conservador e antissemita.
Difícil econtrar uma figura histórica que não tenha elementos hoje considerados “problemáticos”. Melhor preservar os monumentos que já temos e construir outros homenageando figuras antes relegadas.
Concordo que varias destas estatuas nao deveriam estar pe sendo homeageadas , porém na minha opinião achoque faltou um pouco mais de explicação de motivo nesta noticia, de quem a pessoa(s) era,o que estes fizeram pra demonstrar o racismo que os mesmo praticaram e o porque que as estatuas devem ser retiradas, talvez assim não haveria tanto comentario ignorante referente a materia.
Gente que não tem o que fazer.
O brasil foi um erro dez do início !!! Não tenho orgulho de um país que para se levantar precisou escravizar pessoas e menosprezar índios e por aí vai !!! Coloco B minúsculo por que é isso que o Brasil é !!!
Nunca vi tanta merda junta, quanto as que escreveu este insigne….ficante que se intitula professor e não sei que cazzo mais…. as respostas que lhe deram acima resumem meu pensamento
Como uma pessoa consegue perder tempo escrevendo tanta besteira! Agora somos contra Pedro Álvares Cabral, Duque de Caxias, os Bandeirantes e os fundadores da cidade de São Paulo? O escritor se diz jornalista mas não deve ter estudado história. Péssimo artigo que atenta contra a inteligência e a história do Brasil. Mais um que quer ser do contra só para ser.
“Os gringos derrubaram, nos tbm temos que derrubar”… até quando o nosso país, lindo, fértil e rico em cultura deve se espelhar no que acontece em terras europeias? Açoda Brasil, e olha para o que temos que melhorar dentro da nossa casa!
Quem e racista aqui??? Quanta ignorância tentar apagar a história do pais, realmente vcs conseguem se superar.
Absurdo. A que ponto chegamos, espero que a polícia não fique de bracos cruzados.
Eu nunca vi tanta ignorância retratada em um único artigo.
Concordo que alguns monumentos devem ter sua proposta reescrita, mas daí a derrubar todos eles?!
Tão ou mais imbecil do que os que os produziram….
Nós tempos atuais para ajudar a fortalece a democracia Brasileira. Seja tirada as estátuas dos criminosos da história do Brasil. E de ao povo brasileiro saber quantos os crimes ele cometeu na história do Brasil. Para que todos os brasileiros possam saber que autoritarismo e a desumanidade cometida por eles, para que o povo brasileiro não os veja como heróis da história mas sim como um criminoso que ajudou a destruir a história quando não valorizou a humanidade quando teve chances de fazer lá melhor. Mas não o fez para manter o ódio a desigualdade e escravidão. Que vem atrasando e atrapalhando na prática nos dias de hoje.
Tbm concordo contigo, essas estátuas devem continuar de pé, para que as pessoas tenham conhecimento de como andou a humanidade! A cultura e história de um povo nunca deve ser destruído e sim estudado. A história da civilização nunca foi motivo de orgulho pra nenhum povo, destruir suas referências na minha opinião seria ignorância e atitudes ditatoriais.
Se vocês forem derrubar, espero que a PM os tratem com muito carinho….
Apagar o passado de um povo é o que uma sociedade comunista faz ,para poder manipula-ló a vontade .Isso é coisa de esquerdista fanático e oportunista.Absurdo total .Temos que nos proteger dessa gente que quer nos manipular ,a todos .O passado não pode ser apagado .Facam -se outras estátuas para outros heróis .Se for nessa toada então será necessário demolir todas as estátuas masculinas ,já que eles são opressores das mulheres …
Que imbecilidade. Vocês são completamente loucos.
Que diferença há entre vocês que acham legal derrubar tais estátuas sob a alegação de que representam figuras ligadas à escravidão, ao racismo e ao fascismo e os militantes do Estado Islâmico que explodiram com monumentos como o Leão de Palmyra?? Nenhuma em essência.
Deveria derrubar todas essas estátuas de gente que foram poderosas no passando humilhando e matando gente, são símbolos da supremacia, da opressão e tudo mais. No lugar, poderia se colocar estátuas da Carolina Maria de Jesus, Das crianças inocentes mortas pelas polícias racistas, Mandela. Professores que lutaram e morreram pelos seus alunos. Pessoas que fizeram o bem para a humanidade como o Papa Francisco. Enfim. E de quebra, taxar toda riqueza para haver distribuição de renda.
Quanta estupidez contida em um texto tão pequeno.
Acham que apagaria a história? Marcos ruins devem permanecer para não serem esquecidos e não serem replicados. A história serve para isso, conhecer contextos e evitar que erros sejam repetidos.
“Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado.”
Emília Viotti da Costa
Monumentos são obras artísticas e retratos da história, é assim que devem ser vistos. Pura ignorância querer culpar alguém por algo terrível, mas que era a lei da época. Todos que tinham poder aquisitivo tinham escravos, isso era previsto pela lei vigente da época. Os comerciantes de escravos eram os mais culpados?? Nunca ninguém entrou africa a dentro para caçar escravos, eles estavam prontos para embarcar, caçados por outros negros, que os vendiam para quem quisesse comprar. Quando a Inglaterra começou a banir a escravidão, o Sudão quase decretou guerra.
E do que adianta apenas derrubar estes monumentos que devem serem derrubados obviamente, mas apenas isto e no contexto atual de que agenda global do capitalismo financeiro dos 1 % mais ricos ou do Deep State ou governo oculto fabricou manifestações nos EUA e Europa supostamente contra racismo mas para fritar, queimar e derrubar Trump devido a sua agenda nacionalista e contra globalização claramente? Então é ingenuidade olhar apenas parte da questão ou ser ingenuo ou manipulado também e servir a agenda da globalização do capitalismo financeiro, e precisa olhar o que gerou e gera escravidão e exploração que continua existindo como vemos no Brasil dos excluídos, favelas e periferias, fome e miséria, crimes e violência, corrupção, etc., em torno das cidades brasileiras, massas vivendo como gado, ou animais, e o que sempre gerou tudo isto senão as ideologias, sobretudo religiosas, mas também políticas e econômicas sempre fabricadas e impostas pelos soberanos ou até por este governo oculto para manipular todos os lados jogando uns contra os outros para se odiarem e se matarem e eles reinarem? Antes ou junto com a derrubada das velhas estátuas iguais as derrubadas após queda da URSS, e do nazismo, é preciso focar e mirar nas cabeças de todas as ideologias que impedem mudanças e democracias efetivas no planeta inteiro engando até americanos quanto mais o terceiro mundo ou quintal….. Falar apenas em luta contra racismo dentro da propaganda atual financiada pela agenda global é continuar bobo da corte ou fantoche ou papagaio ou macaco de auditório… O buraco sempre foi mais embaixo…E continua do mesmo jeito pois enquanto religiosos em geral frequentam suas igrejas ou templos nos finais de semana com ares de santos, anjos, e comprando passagens para o céu e tentando corromper Deus, durante a semana querem ganhar a qualquer preço ou custo com ações, papéis, e também no comércio, indústria, etc, furando o olho de todos como os que praticavam a escravidão….E rola direto postagem mostrando belgas no Congo lendo a bíblia antes de executarem negros, em nazismo claro…
Antes deviam divulgar amplamente ao povo que todos estes “heróis” de araque que praticaram a escravidão e o racismo eram “cristãos”…
Lindo não é ? kkkk
Planos com Corona: Salvar Capitalismo Financeiro Matar até 3 bilhões de pobres e impor governo do Deep State agora não mais oculto dos 1 % mais ricos
https://www.linkedin.com/pulse/planos-com-corona-salvar-capitalismo-financeiro-matar-garrucino/?fbclid=IwAR2eIQrq6-MroIGBqEUtGjcb423H0WTiYdUQ9Txr0b8aM_n91tx95VaSeX0
As ações dos Bandeirantes devem ser tratadas como crime contra a humanidade. “Meus heróis não viraram estátua.”
Que???
Eles conquistaram o Brasil
Você moraria on de se não fossem eles???
É muita ignorância
Qualquer monumento a Bandeirantes devem ser destruídos, monumento NÃO É documento, É REVERÊNCIA. E é repugnante manter reverência a racistas. Então, destruir um monumento a Mussolini ou outro fascista, ok. Mas destruir itens dados por nações, só pq na época eram lideradas por eles, é um erro.
Não creio que derrubar monumentos seja uma solução, até por que se está se colocando rótulos em pessoas ou situações que possuíam outro contexto histórico e cultural.
A maioria da sociedade brasileira, no final do século XVIii e início do século XIX, era escravagista. Embora isto seja um crime agora, e deve permanecer assim, na época era aceito legalmente e incentivado.
Seria como se em algum momento alguém construísse uma estátua aos heróis da FEB, que combateram o fascismo, e ela fosse destruída por neofascistas no futuro.
Até mesmo nos conflitos armados (Direito Internacional Humanitário) as obras de arte e o patrimônio cultural deve ser mantido sob pena de, a força que os destruir, incorrer em Crimes de guerra.
Não seria melhor construir, então, monumentos que retratasse ou exaltassem os heróis que teriam sido esquecidos pela história? Se por um lado o munumento exalta alguém com uma determinada postura, o artista que o fez deve ser penalizado por atos ou interpretações sobre sua obra ou sobre o momento histórico retratado? A obra exalta realmente o lado negativo do fato histórico retratado? Ou exalta o lado positivo? Ou, ainda, está ali para lembrar o sofrimento dos que foram oprimidos em épocas passadas?
Não é pelo fato de que o Egito fez escravos brancos, há milhares de anos, que o mundo deve exigir a destruição das pirâmides. Não é porque o Império Romano era escravagista que seus monumentos devem ser destruídos.
A destruição ou demolição de monumentos, obras de arte ou esculturas é próprias de regimes fascistas, nazistas ou socialistas autoritários onde o unico caminho para se manterem, julgam os que os defendem, é a ignorância da história – independente de quão dolorida ela é, creio que deva ser preservada – e de todos os fatos que resultaram no atual estágio de amadurecimento de uma sociedade.
Excelente comentário!
E a estátua do imperador romano Augusto é racista por que mesmo?
Concordo que estes monumentos são todos descartáveis, mas eles representam a nossa história de opressão. Penso que deveríamos sempre problematizá-los, fazendo a leitura de como estamos representados neles. Derrubá-los seria ótimo, mas o “poder” construiria outros com o mesmo teor.