Volupz supera preconceitos ao cantar sobre amor próprio e aceitação pessoal

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A banda Volupz, composta pelas cariocas Letz, Suzan e Rikki, mulheres negras plus size, promete quebrar padrões e empoderar. As canções têm pegada R&B e pop e letras que abordam a aceitação pessoal e o amor próprio. A trajetória de cada uma delas possui uma série de fatores comuns, como a passagem por corais de igreja e conceituadas escolas de música até a parceria com grandes artistas nacionais. Juntas, elas pregam o amor próprio e a liberdade de ser quem se é.

O encontro dessas mulheres aconteceu por meio dos trabalhos. Suzana e Letícia se conheceram no ensaio do musical “Eclético”, do Tiago Abravanel, em 2014. Posteriormente, amigos as apresentaram para Erika. “Toda vez que descíamos do palco, falavam sobre como éramos maravilhosas, como éramos nós mesmas sem nos ‘acanharmos’ por sermos plus size e dançarmos e cantarmos do nosso jeito”, conta Letícia.

Nascida e criada no subúrbio do Rio de Janeiro, a “cantriz” Letz (Letícia Pedroza) iniciou a paixão pela música aos seis anos de idade no coral da igreja com o pai e entrou para a escola de música Villa Lobos aos 13.

Cantora profissional desde os 18, estudou e se formou em técnica vocal no curso de música Jasilbrazz. Como backing vocal, esteve ao lado de nomes como Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Karol Conká, Sandra de Sá, Thiaguinho, Simoninha, entre outros. Sua faceta atriz também a levou para o palco dos musicais “O Som da Motown” (2010/2011) e “Tim Maia Vale Tudo – O Musical” (2011/2013).

Suzan (Suzana Santana) iniciou seus estudos em música aos seis anos, na Escola de Música (UFRJ) e chegou à Escola Villa Lobos aos nove. Já participava como backing vocal e arranjadora vocal aos 15. Em 2010, formou-se em Regência Coral pela Villa Lobos e passou a trabalhar como preparadora vocal da Cia. da Ópera Brasileira. Desde 2011 atua como cantora, atriz e preparadora musical, além de atuar em musicais como “Tommy – The Who” (2011), “Little Shop of Horrors” (2014) e “The Color Purple” (2019).

Longe dos palcos, é professora de canto, musicalização infantil e juvenil, incentivando jovens a seguirem seus passos. No coro da igreja, aos 13 anos, Rikki (Erika Anjos) começou sua carreira. No Teatro Municipal do Rio, fez parte do coro da aeronáutica na Ópera do Danilo. Em 2011, participou do quadro “Quem sabe canta, quem não sabe dança”, do programa Raul Gil, levando Rikki a cantar ao lado de Mauricio Mattar, Myra Callado e Padre Fabio de Mello, além de trabalhar com grandes produtores musicais para vinhetas, CDs e chamadas para programas televisivos. Em 2015, venceu o programa “Máquina da Fama” (SBT). Atualmente, trabalha como backing vocal de nomes como Luisa Sonza, Iza e Cléo.

Conheça mais sobre o trio no canal do YouTube.

*Originalmente publicada no Alma Preta.

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Redação

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