Xênia França diz que Aparelha Luzia é espaço de visita obrigatória em São Paulo

Guilherme Soares Dias

A cantora Xênia França indica que todas as pessoas que passam por São Paulo devem ir pelo menos uma vez ao centro cultural e quilombo urbano Aparelha Luzia. “São Paulo é uma cidade muito dura. Muitas vezes as pessoas ficam perdidas, procurando os negros da cidade. Em Salvador, é fácil de achar: os negros estão na rua, nos pontos turísticos como o Pelourinho, nos terreiros, no Ilê Aiyê.  Já São Paulo pode passar a ideia de que é destituída de negritude, de identidade negra. Mas, hoje, o Aparelha Luzia consegue aglutinar várias tribos, de diversas idades”, reforça a baiana radicada na capital paulista.

Xênia lembra que os artistas negros que tocam na cidade acabam fazendo o after party no quilombo urbano criado pela ativista e deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL/SP). “Tem muitos trabalhos que são apresentados, palestras. São atividades para agregar à comunidade negra”, considera. O Aparelha Luzia fica na Rua Apa, 78 – Campos Elíseos e abre de quinta a domingo, das 19h a meia noite. Sexta e sábado costuma ficar aberto até às 4h.

Viagem. Quando viaja, ela diz que em sua mala não faltam seus “itens de bruxaria”, como cristais, óleos essenciais, incensos e amuletos de proteção. “Eu gosto de carregar coisas”, afirma. Durante as viagens para fazer shows, a cantora tem ouvido músicas de bandas como Boogarins, além de Anderson Paak e de amigos cantores como Luedji Luna, Fabriccio e Liniker.

Xênia França contou sobre o começo na música, os sonhos de adolescente, sua relação com a bruxaria e sobre o que é ser um corpo negro no mundo, em conversa com o Guia Negro Entrevista. Confira o programa:

 

 

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Redação

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