Pantanal: como, onde ir, em qual época do ano e o que fazer?

Roteiro de viagem para a maior região alagada do planeta pelo Mato Grosso do Sul

O Pantanal é sobre o não dito. Quem fala aqui é a natureza. É preciso ouvir e contemplar. Conversar com as montanhas, com o rio, com o céu, com os bichos… Daqueles lugares que te alimentam de energia e você sai se me sentindo mais forte, como acontece em Palmares, Machu Pichu, foz do Rio São Francisco…

A maior região alagada do mundo está dividida em dois estados brasileiros: Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS). Há 11 regiões no Pantanal, sendo elas: Cáceres (MT), Poconé (MT), Barão de Melgaço (MT), Paraguai (MS), Paiaguás (MS), Nhecolândia (MS), Abobral (MS), Aquidauana (MS), Miranda (MS), Nabileque (MS) e Porto Murtinho (MS).

Como o acesso interno é complexo, sua primeira decisão será conhecer a parte norte ou sul. Nasci no MS e por lá fica 66% do território pantaneiro, então, essa acabou sendo minha escolha. Aqui as dicas se concentram no Pantanal do Paraguai e de Miranda, que são os com maior área alagada.

É uma região linda, rica em natureza (são pelo menos 600 espécies de aves, 132 espécies de mamíferos, 85 espécies de répteis, misturando fauna da caatinga, mata atlântica, cerrado e Amazônia). Destaque para araras, tucanos, tuiuiús, jacarés, antas e veados. As onças pintadas são a estrela da região. É difícil avistá-las, mas não impossível (em Barão de Melgaço e Poconé são mais comuns). Há também uma cultura única, como a Festa de São João de Corumbá, em que Xangô também é cultuado nas procissões e banhos do rio.

Oncinha registrada pela fotógrafa Viviane Amorim no Paraguai Mirim

São poucas as cidades e a natureza é exuberante e quase intocada e convive com a pecuária. A cidades são poucas, mas há muitas histórias e causos. Destaque para a flor de camalote, que é uma das principais matérias primas do artesanato da região.

A viagem para a região é uma ótima oportunidade para ficar em silêncio, ver bichos, ler e entender melhor o poeta Manoel de Barros, ouvir Almir Sater e se inebriar com uma cultura caipira e raiz que diz muito sobre um Brasil de dentro e fronteiriço.

QUANDO IR:

A melhor época para visitação é de abril a junho, quando chove menos. Nos meses de abril a maio, o Pantanal está cheio e alcança seu esplendor. A partir de junho, começa a vazar e a observação da fauna torna-se melhor. De julho a outubro ocorre a seca. A época das chuvas inicia-se em outubro e vai até abril, sendo janeiro e fevereiro os meses mais chuvosos. As mudanças climáticas tem deixado tudo mais embaralhado, mas historicamente foi assim.

O QUE EXPERIMENTAR:

Você vai precisar experimentar chipa, saltenha, arroz de carreteiros, pastel com carne de jacaré, churrasco com mandioca e shoyo, macarrão pantaneiro, sarravulho, sopa paraguaia (torta de milho) além de guavira, coquinho, acuri e suco de manga. Entre os peixes destaque para o pintado comido com molho de urucum e o caldo de piranha. Não deixe de beber o famoso tereré (espécie de chimarrão que aqui se toma gelado e com amigos)

COMO IR:

Um voo até Campo Grande, que é a capital do Mato Grosso do Sul, e tem maior frequência de voos para São Paulo (o que torna o preço da passagem mais acessível), além de ligação aérea direta com Cuiabá, Brasília e Curitiba. Também é possível chegar por terra. De São Paulo a Campo Grande são cerca de 1.000 quilômetros ou 10 horas de carro. Há voo da Azul entre Campinas para Corumbá, mas ele costuma ter preços elevados.

De Campo Grande, você pega um ônibus da @voudendorinha ou aluga um carro e segue até Corumbá, a maior cidade do Pantanal, considerada sua capital. São cerca de 430 quilômetros, feitas em 6 horas de ônibus. O acesso é pela BR 262. Atenção que o número de cidades no caminho é pequeno e depois de Miranda há um trajeto grande sem postos de gasolina ou conveniências. A recomendação é levar seu kit de sobrevivência, ou matula, como chamamos a comida para viagem aqui.

ROTEIRO CAMPO GRANDE

Campo Grande, como todas as cidades, é, sim, um lugar para conhecer e ficar pelo menos um dia. Por lá, você precisa visitar:

1 – Mercado Municipal (mercadão), onde são vendidos diversos produtos. Entre eles, destaque para a erva mate de tereré, consuma farinha de Furnas do Dionísio, quilombo da região, pastel de jacaré (iguaria que virou produto turístico), além de sopa paraguaia (torta de milho) e chipa (biscoito de polvilho que lembra pão de queijo).

Do lado externo do Mercadão é possível encontrar frutas vendidas por mulheres indígenas. O coquinho (bocaiuva) e a guavira são mostras que o cerrado dá somente nessa região. É possível seguir a pé, atravessando o camelódromo.

2 – Camelódromo, onde o destaque são produtos eletrônicos e produtos importados do Paraguai e de lá chegar na Morada dos Baís.

3 – Morada dos Baís, foi a primeira hospedagem da cidade, tem uma exposição permanente da artista Lídia Baís e se tornou uma unidade local do Sesc, com oficinas, shows e eventos de cultura.

4 – Casa do Artesão, na esquina das avenidas Afonso Pena e Calógeras exibe uma mostra de produtos regionais e que são um ótimo local para comprar suas lembranças do MS. Destaque para o Bugrinho da Conceição, uma peça icônica, símbolo do Estado.

5 – Passeio pela Avenida Afonso Pena, entre Avenida Calógeras e Rua Rui Barbosa. Na esquina com a Rua 14 de Julho, você encontra uma réplica do antigo relógio da cidade e um pórtico escrito “Campo Grande”, além de vários ipês e árvores frondosas.

6 – Grafite de Tia Eva. Na Rua 14 de Julho, na lateral da Galeria São José, há um grafite de Tia Eva, escravizada liberta que teria sido a primeira pessoa a habitar a cidade e que foi benzedeira.

7 – Estátua e Casa de Manoel de Barros. O poeta símbolo do Pantanal foi retratado sentado em um sofá e é possível tirar uma foto com ele. Além de visitar a casa onde viveu e que virou museu.

8 – Parque das Nações Indígenas:

– visitar o Museu de Arte Contemporânea (Marco)

– Ir ao Museu do Índio

– conhecer o Aquário do Pantanal:

O @bioparquepantanaloficial tem espécies de peixe da região e do mundo todo. São 5 milhões de litros de água, 31 tanques e 232 espécies numa estrutura moderna que servirá também para pesquisa.

– ir até o lago e tirar fotos

– ver o pôr-do-sol

– fazer um piquenique

AFROTURISMO

Fotos: Heitor Salatiel

9 – Comunidade Tia Eva (igreja de Tia Eva e arredores), dá para fazer trança, beber algo no Quilombo Bar, conversar com moradores e conhecer mais da história

10 – Furnas do Dionísio, que fica em Jaraguari, cidade vizinha. Tem cachoeira, casa de farinha e muitas histórias em meio ao cerrado.

TURISMO INDÍGENA:

11 – Comunidade Marçal de Sousa, localizada no bairro Tiradentes, tem artesanato, centro de convivência e recepção aos visitantes.

ONDE COMER:

Comitiva do Helinho (comida pantaneira), Corumbar (funciona à noite), feira central (sobá e churrasco), Jardim Central (tem desde comidas regionais, a hambúrguer e comida japonesa).

PARA A NOITE:

O Ponto bar, Vexame, Capivas Bar, Mercearia.

ROTEIRO PANTANAL:

Corumbá tem cerca de 100 mil habitantes, é chamada de capital do Pantanal, e abriga cerca de 70% da população negra. Na fronteira com a Bolívia e abraçada pelo Rio Paraguai a cidade já foi o terceiro porto mais importante do Brasil império e abriga um casario histórico em seu porto. Essa região pantaneira é chamada de Paraguai.

A cidade foi onde a Guerra do Paraguai foi finalizada. Corumbá tinha sido tomada pelos paraguaios durante a guerra e estava ocupada. Um grupo indígena organizou a retomada da cidade, que foi o palco para a derrota paraguaia na guerra. Além do Forte Coimbra, a história está contada na Praça da Independência.

COMO CHEGAR:

Os ônibus para Corumbá são da companhia Andorinha (7h30, 10h30, 16h, 18h e 23h). Há também opções de Buser e de Blablacar.

ONDE FICAR HOSPEDADO:

Na área rural:

Pousadas Pantaneiras

Pantanal Jungle Lodge

Morro do Azeite Ecolodge

Pousada São João

Na cidade:

Hotéis urbanos

Hotel Nacional

Hotel Santa Mônica

Hotel Virginia

Recanto das Chalanas

ONDE IR:

1 – Memorial do Homem do Pantanal: a história e os costumes da região. Informações imagéticas e sonoras que o expõem a estímulos sensoriais parecidos aos que a natureza pantaneira proporciona. De terça a sábado, das 13h às 18h, com entrada gratuita. Fica na Rua Manoel Cavassa, no Porto Geral

2 – Forte Coimbra: passeio histórico para conhecer um pouco mais sobre a Guerra entre o Brasil e o Paraguai

3 – Ateliê do Artesão: Lojas especializadas e de suvenir no Porto Geral.

4  – Caminhar pelo Porto Geral pela manhã ou no fim de tarde. Corumbá é uma das poucas cidades do Brasil que detém o privilégio de possuir um Centro Histórico integrado a natureza. O Porto Geral de Corumbá é um lugar inspirador para um bate papo com amigos, para a prática de atividades físicas, ou apenas curtir a brisa do Rio Paraguai e os exemplares da arquitetura histórica.

5 – Noite: As ruas que concentram a maioria da vida noturna no centro de Corumbá são: Rua: Frei Mariano, Avenida General Rondon, Rua 13 de junho, Rua Firmo de Matos e Rua Major Gama.

ONDE COMER:

Restaurante e Churrascaria Laço de Ouro, Restaurante Rodeio, Restaurante Migueis, Pizzaria Donana, Bar do Gelson, Saltenharia do Nandinho, Gelato Ateliê (sorveteria), Delícias (especializado em peixe), Don Aguirre.

PASSEIOS EM CORUMBÁ:

1 Expedição Fluvial Paraguai-Mirim| Águas cristalinas do Pantanal (safári fluvial + banho de rio + almoço)

2 – Fazer compras em Puerto Suarez, na Bolívia

3 Serra do Amolar (programações de 3 dias 2 noites até 6 dias e 5 noites, reserva com antecedência mínima de 1 semana)

É um dos lugares mais lindos e isolados do Pantanal, um conjunto de montanhas, que forma um paredão, com matas e animais selvagens de uma beleza única, encravada no coração do Brasil, nas divisas dos estados de MS e MT, fazendo fronteira com a Bolívia.

De Corumbá (MS) até lá são 200 km de Rio Paraguai acima. Só é possível chegar de helicóptero ou barco, numa viagem de cinco horas. O caminho é de natureza em seu estado puro: um rio caudaloso e brilhante, ladeado de vegetação verde e rasteira, além de camalotes (plantas d’água) e suas flores roxas.

Garças brancas sobrevoam faceiras emolduradas pelas montanhas de fundo, enquanto jacarés se banham deixando só seus olhos para fora… O céu é de um azul sem igual, acompanhado de nuvens e seus desenhos, enquanto o sol brilha e reflete no rio…

Pouca gente chega aqui. O @amolarexperience possibilita a visita e a base de hospedagem onde vivem seis pessoas, tem capacidade para outras 12. Há ainda barcos de pesca que vem até a região e pode contemplar dessa vista única

O @ihp_pantaneiro, ong que é proprietária de cinco áreas na serra, acredita que o turismo é aliado da preservação. O que eu posso fazer pelo Pantanal? Vir visitá-lo de forma consciente!

O turismo é possível de abril a novembro, quando tem menos mosquitos. Nosso grupo foi bastante picado, mesmo com repelente…Não é também um turismo barato, nem acessível para todos. Mas vale cada centavo, cada mordida de mosquito…

Um dos passeios é travessia Guadakan, que dura dois e duas noites e faz trekking pela Serra do Amolar. São cerca de 30 quilômetros, feitos com guias especializados.

A serra provoca uma sensação de renascimento, como se tivesse o poder de nos deixar mais fortes. Também tem um privilégio por conhecer esse lugar único que poucos chegam, um dos lugares mais especiais do mundo!

BAÍA DO GAIVA: Navegar pelo mar de Xaraés, ver pinturas rupestres e ser engolido pelos mosquitos, mesmo de repelente (risos)

Os espanhóis acreditavam que a Baía do Gaiva, na divisa dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e fronteira com a Bolívia era o mar. Várias lendas e histórias contam sobre esse lugar mítico

Há pinturas de cerca de 5 mil anos nas rochas, com um desenho que parece uma onda avisava que nessa região as ondas chegavam a 2 metros de altura

ARTESANATO. Levar um pouco do Pantanal para casa, com peças bonitas e histórias potentes. É o que o artesanato da @renascerpantanal proporciona. Cestas, chapéus e objetos de decoração feitos por mulheres da comunidade da Barra do Rio São Lourenço, que encontra o Rio Paraguai, na Serra do Amolar.

4 – Birdwatching na Estrada Parque Pantanal (passeio de observação aves + almoço, duração meio-dia).

Percorrer a Estrada Parque Pantanal com a @icterus.ecoturismo é a oportunidade de  ver vários pássaros pela primeira vez na vida (liver, como eles chamam). São 150 km de estrada de chão em que saímos de Corumbá e damos a volta no Morro do Urucum, uma área formada há 70 milhões de anos e considerada uma das mais antigas do mundo.

No caminho vemos pássaros como tuiuiu, tucano, maria faceira, pica pau, joão pinto, colhereiro, tachã, carcará, entre outros. Também é possível ver cervos, jacarés e até cobras e onças (essas últimas são mais raras)

O passeio é conduzido pelo casal de biólogos e proprietário da @icterus.ecoturismo Gabriel Oliveira e Rafael Souza, de forma bastante agradável. Há parada para almoço e pôr do sol e sempre que um animal é avistado. Além de animais vimos o carandá (tipo de coqueiro típico da região), além de ouvir histórias de lendas do Pantanal como o minhocão, uma minhoca gigante que come barrancos e vira barcos…

Eles indicam ferramentas como biofaces, wikiaves e e-bird para conhecer mais e se conectar com outros observadores de aves. Vem passarinhar no Pantanal!

5 – Day-use Corumbá encantadora (circuito cultural + visita a caimasul + almoço + passeio de barco no pôr do sol)

6 – Circuito Corumbá Negra (circuito afro pantaneiro com almoço, duração meio período)

Corumbá é uma cidade negra (71% das pessoas) com 300 terreiros, 10 escolas de samba e muita história pra mostrar. A maior parte dos terreiros é de umbanda e na Festa de São João, em 23 de junho, quando andores levam o santo para tomar banho no Rio Paraguai, os terreiros estão louvando xangô. A festa foi reconhecida como patrimônio cultural nacional pelo IPHAN.

Há uma invisibilidade e pouca valorização da cultura negra aqui, como acontece no Brasil todo. Há áreas de pessoas quilombolas como o Borroski e Maria Teodora. Muitas pessoas ainda vivem da pesca.

Corumbá foi um importante porto nos séculos 18 e 19 e tinha ligação fluvial com o Rio de Janeiro, por meio do rio desce o continente e depois tinha as mercadorias subindo o oceano. Há muito influência carioca e as dez escolas de samba são uma das provas. Aqui é o maior carnaval do Centro-Oeste

Mas Corumbá é cultura, é preta e precisa mostrar isso para atrair mais e mais pessoas. A @belaoyapantanal realiza os tours com foco em história e cultura negra

7 – Caimasul Farming Tour (visita a maior fazenda de jacarés do mundo)

8 – Sunset Pantanal (passeio fluvial ao encontro do pôr do sol)

9 – SUP ou Caiaque Pantanal (remada de SUP, Caiaque ou canoa havaiana pelo Rio Paraguai)

10 – Expedição Forte Coimbra (safári terrestre + visita a fortificação + almoço)

11 – Passeio na Chalana do Zé Leôncio que tem uma piloteira especialista em aves e animais do Pantanal e que te mostra o pôr-do-sol do melhor ponto

PANTANAL DE AQUIDAUANA:

ONDE FICAR:

Na área rural:

Pousadas Pantaneiras

Pousada Pequi

Pousada Aguapé

Na cidade:

Hotéis urbanos

Hotel Beira Rio

Portal Pantaneiro

Hotel Fenix Plaza (Anastácio)

Passeios:

1 – Trilha do Morro Paxixi

2 – Passeio de Bote/Rafting no Rio Aquidauana

3 – Museu Municipal de Aquidauana

4 – Igreja Matriz Imaculada Conceição

5 – Estrada Parque de Piraputanga

PANTANAL DE MIRANDA

ONDE FICAR:

Na área rural:

Pousadas Pantaneiras

Refúgio da Ilha

Pantanal Experiência

Na cidade:

Hotéis urbanos

Hotel Pantanal

Pousada Águas do Pantanal

Nativos hotel e hostel

Passeios:

1 – Day-use na Fazenda San Francisco (safári terrestre + almoço + passeio de barco)

2 – Day-use Projeto Salobra (safári fluvial pelo rio Miranda e rio Salobra + almoço)

3 – Comitiva Pantanal– Dia de Peão (experiência de um dia em comitiva pantaneira + almoço)

Ter experiência de um dia típico na fazenda, com montagem a cavalo, minicomitiva e comidas típicas do Pantanal é o que a @fazendahifishi, em Miranda (MS) proporciona com o Pantanal Experiência

A fazenda fica a 20 quilômetros de Miranda e o day use, com passeios e almoço inclusos, custa R$ 325 por pessoa. De manhã, é possível montar a cavalo e ter a experiência de participar de uma comitiva em que os gados são levados de um lugar a outro da fazenda

Já a tarde é possível fazer um tour pela fazenda ou uma trilha pela mata. A fazenda também trabalha com a psicultura e guarda a memória de seus fundadores, uma família japonesa que se mudou para a região no começo do século 20

Em 2019 a fazenda foi convertida para o turismo e no futuro deve ganhar um SPA, com ofurô e piscina de argila. A Fazenda Hi Fishi fica no km 184 da BR 262

Agências Receptivas:

Aquidauana – Buriti Viagens

Miranda – Consciência Ecológica

Corumbá – LR Travel Experience | Icterus Ecoturismo e Expedições | Bela Oyá Pantanal

BÔNUS BODOQUENA:

Bodoquena (MS) já não faz parte do Pantanal, mas abriga uma Serra e um Parque Nacional lindos por carregarem consigo rios de água transparente em meio a paredões de terra. A cidade é uma ótima parada entre Corumbá e Campo Grande.

A @ecoserranapark leva para trilhas por meio dessa natureza quase intocada em que você pode ver formações de rocha gigantes e tomar banho no Rio Salobra. A trilha dura cerca de 5h, são cerca de 7 km e várias travessias e banhos no rio. No caminho, vegetação local, muitos pássaros e alguns animais

O geólogo Ricardo Lisboa, proprietário da Eco Serrana Park, é um dos guias e dá as explicações sobre os locais, além de auxiliar nas partes mais difíceis.

Há uma estrutura para receber os turistas em que no fim da trilha é servido almoço, além de ter internet no meio do Parque Nacional da Serra da Bodoquena

Bodoquena fica a 70 km de Bonito e podemos dizer que é uma versão mais roots do que o destino mais conhecido e incrivelmente linda

MAIS DO PANTANAL:

Pelo Pantanal, os camalotes passeiam faceiros pelo rio e estacionam para aproveitar um pouco mais da vista, exibindo suas flores rochas. O céu tem um azul único no Mato Grosso do Sul. As nuvens formam desenhos e não há mosquito que resista ao calor do meio dia.

O vento leva as folhas e tenta carregar tudo que está em sua volta. As poucas árvores têm formato de passarinho, de chifres de alce e algumas exibem flores amarelas.

É possível ver as sete cores do arco-íris e suas sete cores. Raios e tempo nublado, chuva se formar, gotas caírem, mas serem expulsas pelo vento… O rio é um espelho d’água e reflete as montanhas e até as nuvens.

Para continuar se inspirando, assista algum capítulo da novela Pantanal, na Globo Play, se programe e se jogue. Você não vai se arrepender.

Colaboraram: Luiz Ricardo Rocha e Viviane Amorim

OUÇA AQUI:

Compartilhe:
Avatar photo
Guilherme Soares Dias

Jornalista, consultor, empreendedor e amante de viagens

Artigos: 36

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *