Primeira cantora preta do sertanejo atual, Patrícia Meira lança “Deus é Mais”

Com cinco livros lançados, a baiana Patrícia Meira é uma das poetas mais respeitadas no cenário de competição de poesia falada, sendo grande finalista e destaque do Slam BR, Campeonato Brasileiro de Poesia Falada em 2018 e campeã do Campeonato Argentino de Poesia Falada em 2019. Agora, na música, ela surge embalada por uma sonoridade poética-techno-brega que vem para empoderar mulheres por meio de reflexões de autoestima e valorização própria, enaltecendo o poder da voz, autonomia e liberdade feminina.

Tendo isso em mente, abre seus caminhos divulgando “Deus é Mais”, produzida por Carol Vidal e Lika Rosa. A faixa já está disponível em todas as plataformas digitais. “Esse som é um jeito descontraído e bem realista de mandar o ex embuste meter o pé da sua vida. A ideia é que mulheres que vivem em relacionamentos abusivos com seus companheiros ou companheiras não se privem de absolutamente nada”, pontua.

“Deus é Mais” é a primeira música de uma sequência de lançamentos previstos por Patrícia Meira para 2021. Ao todo, serão 6 novas músicas para trazer leveza e descontração para o cenário que estamos vivenciando.
Ouça: https://open.spotify.com/track/5pMcY3VZh6gDLQT0kNsPf0?si=4BAxrBszQ9-hehMRDd4zrA

História:

Patricia Meira é poeta, produtora cultural, slammer, romancista, roteirista, compositora, oficineira e afroempreendedora. Nascida no interior da Bahia, em Itajuípe, se mudou para São Paulo aos 20 anos de idade. Escreve desde criança, mas aos 14 anos destruiu tudo que tinha e só em 2014, durante os quatro anos que morou no Rio de Janeiro, reatou sua relação com a escrita.

Assim que retornou para São Paulo, começou a frequentar o Sarau Movimento Aliança da Praça (MAP) e foi por incentivo dos amigos que começou a participar dos slams (campeonatos de poesia falada).
Em setembro de 2016, participou pela primeira vez de uma edição do Slam da Guilhermina e ganhou. Foi a partir desta competição que ela foi escrevendo sua história nos slams.

Quando escreve, Patrícia faz bastante uso das vírgulas. Ela acredita que finalizar um texto com vírgula não é erro e sim a certeza de que sempre há o que dizer, sentir e viver. Patricia Meira foi vice-campeã do Slam SP, Campeonato Paulista de Poesia Falada em 2018, grande finalista e destaque do Slam BR, Campeonato Brasileiro de Poesia Falada em 2018 e campeã do Campeonato Argentino de Poesia Falada em 2019. É também autora de quatro livros de poesia: “Por amar outra mulher, Resisto” (2018), “É amor que você quer? Então Toma!” (2018), “Impressões” (2018), “Manual da Imoralidade” (2019) e o romance “Emaranhado” (2019).

É slammaster do Slam DiVersos, integrante e produtora do Coletivo Alcova, organizadora, MC e performer do Sarau Alcova da Deusa, slammaster do Slam Juvenil Pira VDC, idealizadora e produtora do coletivo, selo e sarau PIB – Poesia Interna Bruta que publica crianças e adolescentes de dez até quinze anos de idade, diretora e roteirista da websérie “Na Alcova da Deusa”, roteirista do curta “A um Bairro de Distância” pelo projeto Corona na Quebrada em parceria com Perifalions.

Idealizadora, diretora e roteirista do espetáculo “REAJA”, com o Coletivo Alcova que mistura samba de raiz e poesia. Idealizadora, diretora e roteirista do espetáculo “Filhos do Orun” que combina teatro, música e poesia. Idealizadora e compositora do espetáculo de sertanejo e poesia “Entre o Verso e o Copo”, junto com Lika Rosa e Mariana Felix, parceiras também do espetáculo “Mulheres Plurais” que envolve MPB e poesia. É integrante, compositora e poeta do espetáculo “Samba Poética” que combina samba, poesia e ancestralidade.

Atualmente, como primeira cantora preta do sertanejo atual, dedica-se a uma série de lançamentos agendados para 2021.

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Redação

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